Desconhecemos as possibilidades que computadores oferecem e os utilizamos como emuladores de rolos de papiro(a.k.a. isso é um computador ou um rolo de papiro?)
Advento do WYSIWYG é datado historicamente e tem utilidade bastante limitada para anotações de pesquisa(a.k.a.O Estranho Caso de Benjamin Buttom aplicado à computação)
Pesquisadores precisam ser capazes de armazenar informação e recuperá-la quando necessário.
Sugestões
Discutir(no próximo bloco) a utilidade real do editores de texto do gênero WYSIWYG.
Apresentar os verdadeiros HUBs de pesquisa disponíveis, e.g. DT/CT/Roam(mac/win/web), e o framework conceitual, e.g. Wiki, Zettelkasten.
<Meio que pra preparar o que vem depois. Talvez uma ideia de fluxo de trabalho, pra indicar o que as ferramentas permitem de modo geral, de modo que a gente consiga prometer que dá pra fazer tudo lá(e a narrativa que tá em Publicação fazer sentido).>
Apresentação
Problemas
Isso é um computador ou um rolo de papiro?
O Estranho Caso de Benjamin Buttom aplicado à computação
De que me adianta encher 30 cadernos se eu não consigo encontrar uma linha quando eu preciso?
Para todos os fins, só vale o que você escreveu. Se você leu, mas não anotou: você não leu.
Se você leu, mas não anotou: pode esquecer. Aliás, deixa pra lá, você JÁ ESQUECEU.
Sugestões
Organizadores de Conteúdo – DT e CT – ou O que vamos ver nos próximos dois dias.
GoldenDict e o mundo mágico dos dicionários integrados a uma tecla de atalho de distância.
Roteiro
Problemas
4000 anos depois, anotamos como se estivéssemos usando rolos de papiro(i.e. linearmente).
Todos usamos computadores ultramodernos(muito mais sofisticados do que os computadores que levaram a espécie humana até a lua), mas não temos a menor ideia do que essas máquinas são capazes de fazer por nós. Alternamos entre o um software que imita uma folha de papel A4(Word) e outro que imita um livro de papel(Leitor de PDF).
WYSIWYG – What You See Is What You Get – ou o que você vê é o que você tem, é uma sigla que se aplica a ferramentas como o Microsoft Word e seus clones(pagos ou não), que tentam imitar uma folha de papel de modo que, enquanto você escreve você já veja como será o seu texto impresso.
Acontece que a maioria dos textos que nós escrevemos na vida(e em particular numa pesquisa acadêmica) não vão ser impressos.
Ferramentas deste tipo surgiram nos anos 90 na esteira do advento de sistemas operacionais de janelas com recursos gráficos mais finos(não necessariamente mais avançados), como o Mac OS e o Windows.
Foi um grande sucesso porque abriu a possibilidade de que outros tipos de usuários passassem a utilizar essas ferramentas: de contadores a adolescentes.
Muitos dos que escreviam textos mais longos inicialmente não migraram para essas novas ferramentas(uma famosa era o WordStar), porque não havia vantagem. Entretanto, como elas passaram a dominar o mercado, eventualmente elas se tornaram ubíquas. Mesmo que usa outros tipos de ferramentas têm uma cópia do Word(ou similar) para fazer coisas rápidas.
O fato, porém, de elas terem se espalhado como toxoplasmose não significa que elas são boas. Ou melhor: elas, de fato, são boas para muitas coisas e melhoraram muito ao longo dos anos. Mas isso não quer dizer que elas sejam boas para o que nós fazemos. E o que nós fazemos não é simplesmente escrever um texto. É bem mais do que isso.
<O que falar de CT e DT? Estou meio que overwhelmed.>
Instale um teclado bom teclado de grego e decore a posição das letras e o sistema de acentuação.
Embora seja possível copiar texto grego a partir do Diogenes, por exemplo, ou do TLG, ou do Perseus, nem sempre tudo o que você precisar você encontrará lá. Digitar em grego é uma necessidade e facilita, inclusive, o uso de aplicativos de consulta a dicionários(falaremos mais deles).
Sumário
Problemas
Sugestões
Apresentação
Problemas
Sugestões
Roteiro
Problemas
Sugestões